BOOKS || O Timbre (Neal Shusterman)
Tradutor: Guilherme Miranda
Editora: Seguinte
Série: Sim, livro 3 (série Scythe)
Temas: Distopia, Jovem-Adulto, Sobrenatural, Morte
A humanidade alcançou um mundo ideal, em que não há fome, doenças, guerras, miséria… nem mesmo a morte. Mas, mesmo com todo o esforço da inteligência artificial da Nimbo-Cúmulo, parece que alguns problemas humanos, como a corrupção e a sede de poder, são igualmente imortais. Desde que o ceifador Goddard começou a ganhar seguidores da nova ordem, entusiastas do prazer de matar, a Nimbo-Cúmulo decidiu se silenciar, deixando o mundo cada vez mais de volta às mãos dos humanos.Depois de três anos desde que Citra e Rowan desapareceram e Perdura afundou, parece que não existe mais nada no caminho de Goddard rumo à dominação absoluta da Ceifa — e do mundo. Mas reverberações da Grande Ressonância ainda estremecem o planeta, e uma pergunta permanece: será que sobrou alguém capaz de detê-lo?A resposta talvez esteja na nova e misteriosa tríade de tonistas: o Tom, o Timbre e a Trovoada.
>>>PRIMEIRA FRASE DO
LIVRO<<<
"É com grande humildade que aceito o cargo de
Alto Punhal da MidMérica.”
RESENHA<<<
No final do livro anterior, teve muita treta e reviravolta e algumas coisas que ao terminar, eu me senti sem chão. Pensando o autor não pode fazer isso com esses personagens. E quando começamos esse volume já tem tanta informação e revelações que a gente só embarca e vamos ver o que de fato vai acontecer.
A Nimbo-Cúmulo mostra que apesar de ser uma inteligência artificial, mostra que ela aprendeu bem com os humanos e apesar dos acordos (alguns são explicados ao longo da história), ela se mostra sempre um passo à frente, ela tem uma carta na manga. Analisando friamente, ela é um pouco como os deuses da mitologia, não pode interferir com os humanos, mas nada impede de deixar migalhas ou plantar uma ideia aqui e ali.
E grande parte do livro se passa meio por debaixo dos panos, uma forma de mostrar a sociedade que eles podem se virar sem a Nimbo, mas todas as escolhas trazem consequências e claro, tem o jogo de poder – Sociedade, Ceifa e Nimbo. Isso fica muito claro no livro 2 e a tensão só vem aumentando desde então.
O que aconteceria se a Ceifa perdesse seu prestígio? Será que os Ceifadores gostariam disso? Existe uma história obscura por trás que apenas alguns ceifadores conhecem?
O autor mostrou em seus livros como nós temos uma obsessão com a morte, tipo não queremos morrer e pensamos nisso o tempo todo. E a ganância dos poderosos, acredito que o mérito da história esteja mais nas entrelinhas do que no que de fato ele nos mostra, é um livro para se pensar, que futuro queremos?
O final pode ser um pouco surpreendente, é um bom final, mas não sei se era o que queria ver ou os fãs mais fervorosos vão amar. A sensação é que era uma coisa ‘já escrita’ e que apenas foi empurrada com a barriga, mas chegou um momento que não teria como adiar mais. Dentro de tudo que foi mostrado e todos os jogos de poder, foi justo.
Poderia
ser legal ter um spin-off ou uns contos para dar uma paz ao coração...rs
1 comentários
Oi, Andy.
ResponderExcluirEssa foi uma das histórias de fantasia que mais me fascinou nos últimos tempos!
E curiosamente eu adorei o final!! Gostei de como as coisas terminaram meio em aberto...
Beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva