BOOKS || O Canto Mais Escuro da Floresta (Holly Black)
Autor: Holly
Black
Tradutor: Camila
Pohlmann
Editora: Galera
Record
Série: Não
Temas:
Jovem-Adulto, Sobrenatural, Fadas
Hazel e seu irmão, Ben, moram em uma cidade onde humanos e fadas convivem. A magia aparentemente inofensiva desses seres atrai turistas de todas as partes, que querem ver de perto as maravilhas do lugar e, principalmente, o garoto de chifres e orelhas pontudas que descansa em um caixão de vidro. Hazel e Ben eram fascinados pelo garoto quando crianças. Mas, à medida que crescem, as histórias e teorias que inventavam perdem o encanto. Eles sabem que o garoto de chifres nunca acordará... Até que um dia ele acorda. Agora, os irmãos precisam se tornar os heróis que fingiam ser em suas brincadeiras e desvendar os mistérios que envolvem aquele príncipe com chifres.
>>>PRIMEIRA FRASE DO
LIVRO<<<
“Ao fim de um
caminho na floresta, depois de um riacho e de um tronco oco cheio de
tatuzinho-de-jardim e cupins, havia um caixão de vidro.”
RESENHA<<<
De
um modo geral, gosto muito das ideias que Holly Black
coloca em seus livros. Ela tenta sair do comum e sempre tenta trazer algo
inovador ou pelo menos diferenciado, mas não sei o que acaba acontecendo – não
sei se é a minha expectativa em relação à história ou se a própria autora
começa bem e no decorrer da história as coisas desandam. Pois sempre fico com a sensação de que o livro poderia ser muito melhor
do que nos foi apresentado.
Já
tive experiencias semelhantes em outras aventuras suas, as vezes tem umas
coisas meio cópia e cola e isso me desanima, ou suas histórias não são tão bem
construídas, ou em determinado momento a coisa fica tão louca que eu meio que
desisto e só sigo até o final para terminar o livro.
E
este livro é um desse último caso, cheguei
ao final só para cumprir tabela. Confesso que não me conectei com os
personagens, achei a história confusa/mal construída e em seu decorrer esperava
mais coisas do que nos foi mostrado. Era uma boa história, mas não atingiu seu
potencial.
A
ideia geral da história é uma pequena cidade que sabe da existência de fadas e
tem uma relação ‘harmoniosa’ com as criaturas. Ou seja, nós não perturbamos as
fadas e elas não irão perturbar os humanos. A pegada da história seria um pouco
relacionada ao sombrio, algum tipo de mistério. Mas, isso passou longe na
grande parte do que é narrado. Acontecimentos simples e o mesmo podemos dizer
do enredo, nos faz seguir emf rente, mas sem esperar grande reviravoltas ou
acontecimentos impactantes.
Temos
uma grande gama e variedade de personagens, este é um pequeno ponto positivo no
meio do caos, e aqui falo que a autora quis trazer um pouco de tudo mesmo –
raças diferentes e também como os adolescentes lidam com suas diferenças,
inclusive na relação de opção sexual. Não que tudo seja explícito, mas foi
bacana ver retratado tanta diversidade na história.
Porém,
os personagens foram fracamente construídos, alguns tinham um bom fundo, mas
fico apenas no esboço e não trouxe o seu melhor à tona. A história deles demora a engrenar e mostrar qual é o verdadeiro motivo
de cada um deles estar presente.
Esperava
muito mais do que foi apresentado. Vi um livro que promete muito, mas no
decorrer de suas páginas não nos prende, sua história é simples e as vezes
básica, mas flui. A ideia sombria e macabra das primeiras páginas e do que seus
personagens falam, não passa de uma ideia e de modo geral, não consegui me
conectar com os personagens, achando-os chatos e superficiais.
2 comentários
Oi, Andy.
ResponderExcluirÉ uma pena que os livros da autora não estão funcionando bem com você.
Ainda não li nada dela, mas não me animo também!
Confesso que ando um pouco desanimada com alguns livros juvenis...
beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
A ideia é boa, mas alguma coisa desanda e aí eu acabo achando que é copia e cola de outras coisas.
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