BOOKS || O Primeiro Último Beijo (Ali Harris)
Autor: Ali Harris
Tradutor: Sandra Martha Dolinsky
Editora: Verus
Série: Não
Temas: Adulto, Chick-lit, Romance, Relacionamento
“O primeiro último beijo” conta a história de amor de Ryan e Molly, de como eles se encontraram e se perderam diversas vezes ao longo do caminho. Na primeira vez em que eles se beijaram, Molly soube que ficariam juntos para sempre. Seis anos e muitos beijos depois, ela está casada com o homem que ama. Mas hoje Molly percebe quantos beijos desperdiçou, porque o futuro lhes reserva algo que nenhum dos dois poderiam prever…
Esta história comovente, bem-humorada e profundamente tocante mostra que o amor pode ser enlouquecedor e frustrante, mas também sublime.
>>>PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Não há maneira mais doce de acordar que com um beijo.”
RESENHA<<<
Acho que o que mais curti neste livro foi a forma de como a autora organizou sua história, há uma ‘hoje’ e anotações (capítulos) que andam foram de ordem, como se a pessoa estivesse se lembrando de datas aleatórias. Essas anotações passadas, não estão em ordem cronológica, elas vão e voltam no tempo e vão aos poucos mostrando o panorama da história.
No hoje, nossa protagonista está arrumando a casa para uma mudança, e como é um chick-lit, a gente já pode pensar: o casamento acabou, porém, a gente não sabe o motivo – seria traição? Morte? Acabou o amor? Algo aconteceu? – a gente só começa a descobrir o real motivo depois de mais da metade do livro.
Os capítulos de hoje, são curtos, geralmente é ela arrumando algo que será encaixotado, então foca em algum detalhe da vida dela, depois ela comenta sobre beijos, uma espécie de lista sobre eles, algumas situações e explicações. E um pulo do gato, os beijos tem a ver com a história, mas só sabemos o motivo quase no fim. Mas vale a leitura, de verdade, me peguei lendo os tipos de beijos e suas explicações com mais afinco do que a história toda.
Apesar do jeito de narrar ser o ponto mais legal da história, teve alguns momentos que achei a história cansativa, há muitas explicações mais do mesmo. Algumas lembranças são bem semelhantes/repetitivas, então até a história engrenar, fiquei com a sensação de que algo estava faltando ou poderia ter sido aproveitado de uma forma melhor.
Gostei dos personagens, eles não são os protagonistas, afinal, a gente os vê pelas memórias de Molly, então há aquela coisa deturpada, quando ela está com raiva odeia todos, quando está apaixonada todos são maravilhosos e assim por diante, ela é um pouco como nós, nem sempre a vida é cor-de-rosa, mas quando ela é, nós achamos todos lindos.
A Molly é o tipo de personagem que a gente ama e odeia ao longo do livro, há momentos que ela é muito tonta, mas há outros que ela é sensacional. Mas acho que só consegui me simpatizar mesmo com ela mais para o final, quando de fato saquei qual era o motivo dela estar se mudando. Tem muitos momentos durante o livro que ela parece que tem 16 anos, inclusive ela mesma fala... meu eu de 16 anos estava lá me pentelhando (ou coisa assim).
Apesar dos altos e baixos, vou indicar o livro, achei legal, teve momentos divertidos e mostrou alguns pontos da vida e isso foi a grande lição que tirei, por isso disse que a parte dos tipos de beijos era importante. Claro que ele não será seu livro de cabeceira, mas tem umas dicas aqui e ali que vale levar para vida.
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