BOOKS || Golias (Scott Westerfeld)
Autor: Scott Westerfeld
Tradutor: André Gordirro
Editora: Galera Record
Série: Sim, livro 3 (série Leviatã)
Temas: Jovem-Adulto, Guerra, História, Steampunk
Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos, enquanto darwinistas usam imensos animais geneticamente modificados. Em Golias, o conflito entre os dois lados atinge seu ápice. Assim como a tensão entre o mekanista Alek e a darwinista Deryn. Enquanto luta para descobrir o que Deryn esconde com tanto afinco, Alek se torna próximo de Nicolas Tesla, um brilhante inventor que guarda um segredo também — o Golias, uma máquina capaz, ao que parece, de destruir cidades inteiras. Ele promete usá-la para impor a paz. Mas qual o mérito de se acabar com uma guerra com mais mortes ainda?
>>>PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“– Sibéria – disse Alek.”
RESENHA<<<

Mas eis que chegamos ao último livro da série – Leviatã, para conferir os anteriores, clique:
Essa série que é uma mistura de steampunk com uma releitura da Primeira Guerra Mundial com os mekanistas x darwinistas e suas máquinas e criaturas mirabolantes foi muito bem contada e interessante. Mesmo com mudanças no rumo da história original, a ideia central sempre foi mantida, seus aliados, teorias da conspiração e todo o movimento que tivemos durante a guerra de verdade e que aqui não seria diferente.
Porém, este livro três, além de trazer a finalização da história propriamente diga, se focou mais em Alek e Deryn, afinal, antes de embarcar em uma guerra, os personagens principais eram interessantes, Alek – o príncipe de um império que foi praticamente destruída e Deryn – a menina que se vestiu de menino para ir para as Forças Armadas.
Durante toda a história não sabemos se eles vão ficar juntos ou não, além do fato que o príncipe não saber da identidade da menina, ela está se passando por menino e seria muito estranho naquela época um rapaz dizer que está apaixonado por outro. Estamos em 1914 e por mais prafrentex que a gente seja, temos que manter os pés no chão em relação à data e local que a história se passa.
Como em todos os livros, os títulos sempre são máquinas ou criaturas que podem ou não fazer a diferença seja para um lado ou outro e neste não foi diferente, além do drama dos meninos, a gente tem essa situação totalmente louca que nos é jogada na história. A presença de Tesla na história foi grandiosa e importante para o que o autor quis destacar.
Os diálogos continuaram inteligentes e a trama toda foi amarrada de maneira correta e que nos deixa querendo ler mais e mais. E além dos personagens principais, todos os outros que passaram pelo Leviatã foram tão interessantes e surpreendentes quanto eles, principalmente Bovril, um lêmur perspicaz, ótimos momentos quando ele aparecia.
Outra coisa que sempre mereceu destaque na série e não poderia deixar de comentar são as ilustrações, todos os livros temos algumas e todas são de um detalhe maravilhoso e cheio de informações. Gostaria que mais história tivesse esse cuidado e extras como tivemos aqui.
Olha que não sou muito fã de nada relacionado a guerras, mas embarquei nessa aventura e não me arrependo, inclusive curti bastante o final dado pelo autor, tanto para os personagens quanto para o deslanche da guerra em si.
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