POISON BOOKS - Seis Coisas Impossíveis (Fiona Wood)
Tradutor:
Ana Paula Corradini
Editora:
Novo Conceito
Publicação:
2013
Páginas:
269
Capítulos:
35
Série:
Não
Temas:
Infanto-Juvenil, Comportamento
SINOPSE - Dan
Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e
separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de
herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de
cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma
casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir
falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha
perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar
a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser
um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom
e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não
torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios
dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de
Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o
livro depois de tê-lo terminado...
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Conheço
uma menina.”
RESENHA<<<
‘Seis
Coisas Impossíveis’ é aquele tipo de livro que na sinopse te promete o mundo,
mas a medida que você vai lendo, percebe que o melhor do livro ficou na sinopse
porque aquela história maravilhosa (ou engraçada ou dinâmica ou surpreendente)
que está lá, está só na sinopse mesmo, porque eu fiquei me perguntando o tempo
todo enquanto lia, cadê o que me foi prometido?
O
livro tinha muito potencial, seria um livro leve, engraçado e dinâmico, afinal
se trata de um rapaz na faixa de 13 anos tendo que lidar com muitas coisas, a
família perde tudo, seu pai fala que é gay, ele muda de escola, a mãe não
parece feliz em descobrir sobre o ex-marido, dramas na escola...ufa! Já dá para
escrever um livro. E com tantos assuntos fortes, principalmente a família
perder tudo e o pai revelar ser gay, achei que a autora iria tratar disso com
mais ênfase e claro com umas pitadas de comédia.
Mas
a realidade é que o livro é bem fraquinho e chato. A autora deixou tudo muito
no nível raso, não trabalhou seus personagens ou explicações, os outros ganchos
ficaram tão esquecidos, que nem sei por que fazem parte da descrição do livro.
O livro ficou focando o tempo todo no garoto sendo ‘sacaneado’, na escola, pela
tal menina. Na boa, só tinha gente boba nesse livro. As boas partes como a da
mãe dele e do cara que mora próximo, quase não apreciam e quando aparecia a
gente esperava que fosse deslanchar e compensar todos os outros mimimis, mas
que nada, novamente mais do mesmo.
Não
consegui me simpatizar com o personagem principal, acredito que seja pela forma
como ele foi trabalhado. A vida dele tinha tanta possibilidades para se
desenrolar e a autor escolheu a mais chata de todas e o foco na vizinha
Estelle, que também é outra personagem mala, mal trabalhada, não ajudou a
melhorar a percepção.
O
lado engraçado também não aconteceu, no início a gente acha engraçadinho
algumas situações, mas depois de repetir sempre os mesmos dramas, a gente acaba
não achando mais tudo isso e o jeito narrado, parece um diário (rapaz escreve
diário?!), mas mal elaborado faz apenas com que a gente se sinta enrolado e
cansado de ler o livro. Ainda bem que os capítulos são curtos, porque senão ia
ser difícil terminar.
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