POISON BOOKS - O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks (E. Lockhart)
Tradutor:
André Czarnobai
Editora:
Seguinte
Publicação:
2013
Páginas:
335
Capítulos:
--
Série:
Não
Temas:
Infanto-Juvenil, Comportamento
SINOPSE - Aos catorze anos, Frankie
Landau-Banks era uma garota comum, um pouco nerd, que frequentava a Alabaster,
uma escola tradicional e altamente competitiva. Mas tudo muda durante as
férias. Na volta às aulas para o segundo ano, o corpo de Frankie havia se
desenvolvido, e ela havia adquirido muito mais atitude. Logo ela chama a
atenção de Matthew Livingston, o cara mais popular do colégio, que se torna seu novo
namorado e a apresenta ao seu círculo de amigos do último ano.
Então Frankie descobre que Matthew faz parte de uma lendária sociedade secreta
- a Leal Ordem dos Bassês -, que organiza traquinagens pela escola e não
permite que garotas se juntem ao grupo. Mas Frankie não aceitará um
"não" como resposta. Esperta, inteligente e calculista, ela dará um
jeito de manipular a Leal Ordem e levantará questionamentos sobre gênero e
poder, indivíduos e instituições. E ainda tentará descobrir se é possível se
apaixonar sem perder a si mesma.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Muito
embora, em retrospectiva, não tenha sido tão surpreendente quanto as
travessuras que ela aprontaria quando voltasse para a escola, o que aconteceu
com Frankie Landau-Banks nas férias de verão após o primeiro ano do ensino médio
foi um choque.”
RESENHA<<<
Apesar
de curtir o enredo de Frankie, a forma como a história foi contada e alguns
pontos levantados pela autora acabaram deixando a história um pouco sem graça e
forçada. Ou seja, o ponto bom acabou sendo ruim pela forma como foi narrado.
Frankie
é uma personagem interessante, ela é inteligente, sabe argumentar, tem boas e
loucas ideias, é divertida (às vezes), mas como qualquer menina que está
entrando na adolescência, em alguns momentos (principalmente quando tem menino
envolvido) ela fica um pouco a desejar, mas a gente consegue ver um personagem
real.
O
motivo de não ter curtido muito a história se deve ao fato de que muitas vezes
percebi que eram ideias de pessoas mais vividas dentro de uma jovem
adolescente, não estava condizente com o papel que ela representava na
história, bem como o mimimi da autora em ficar batendo constantemente no ponto ‘os
garotos podem isso e as meninas não podem’.
O
foco principal da história é uma sociedade secreta que existe APENAS para meninos.
Tem bons momentos no qual ela descobre as coisas e às vezes se sai melhor? Sim!
Mas ela nunca poderia entrar pelo fato de ser menina e a impressão que ficou
dando é que ela ficava batendo o pé por causa disso e entrava no mantra ‘se eu
fosse menino eles me deixariam entrar’. Claro que deixariam, você seria um
menino.
A
autora não soube transformar isso (de ser barrada em algo) em algo mais
interessante, fazer a Frankie e suas amigas serem melhores ou mais interessantes
que a tal sociedade, o enredo não foi desenvolvido e o final foi tão xoxo, que
praticamente não foi condizente com o restante do livro. Aquele brigar tanto
para no final acabar sem nada. Não vi a menina inteligente que durante todo o
livro queria se mostrar.
Outro
ponto que não curti, era que em determinados momentos, a autora fazia um resumo
de depois vinha contado a história de forma linear. Só que esse resumo além de
deixar a história mais lenta, pois ele tendia a ser mais arrastado, era repetir
uma informação que em breve iriamos ler novamente. Em alguns momentos fiquei
com a sensação de estar sendo enrolada.
De
modo geral o tema tratado em Frankie merece atenção, pessoas que lutam por
algo, querem entender um sistema ou melhorá-lo são ótimas, mas a gente também
precisa entender que nem todas as batalhas nós iremos ganhar em nossas vidas,
em algumas a gente simplesmente deixa de lado, enquanto outras nós vamos tentar
descobrir outros caminhos e de repente ter um resultado igual, ou melhor,
aquele. Essa percepção de saber perder ou rever conceitos foi o que faltou por aqui.
*Post Especial #SemanaSeguinte
*Post Especial #SemanaSeguinte
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