BOOKS || Prodigy (Marie Lu)
Tradutor:
Ebréia de Castro Alves
Editora:
Prumo
Série:
Sim, livro 2 (série Legend)
Temas:
Jovem-Adulto, Distopia, Guerra
Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez.
Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Day
acorda assustado ao meu lado.”
RESENHA<<<
Uma
das poucas distopias que discute mais do que o romance, alias, romance quase
nulo nesse segundo livro. Ele não faz falta, na verdade ficou aquele gostinho
de que quando o mesmo surgir (se surgir), todos nós faremos *oinn* e ficaremos
muito felizes. E como esse é o livro dois de uma série distópica, claro que ele
seguiu a linha e adivinha? A protagonista volta para dentro da Sociedade. Agora
se foi por vontade própria ou por livre e espontânea pressa, só quando vocês forem
ler.
O
que mais curti em Prodigy foram os protagonistas. Raramente vejo os mesmos tão concentrados
na tarefa que tem pela frente. Na grande maioria das vezes eles divagam e ficam
de mimimi e isso sempre me irrita. Mas June e Day estão em outro patamar. Eles sabem
de tudo que está em jogo e sabem que não há tempo para coisas menores,
principalmente se a sua vida depender disso. Talvez o grande fator disso, seja
pelo fato de que de maneira geral o livro tenha uma estrutura militar envolvida.
A
história tem tanta ação quanto o anterior, mas realmente há a explicação do
atual mundo que eles vivem, como era o antes, o porquê das provas e como de
fato tudo ocorreu e começou a desmoronar para surgir a República. E uma coisa
que me deixou intrigada foi o link que a autora fez com a história americana
(lembram das colônias, as brigas com os ingleses? A ideia geral se manteve). E ela
envolveu todos os personagens de uma forma muito interessante. Brigas,
conspirações e espionagem, e claro, muita reviravolta nesse cenário. Quem não
adora ser surpreendido?
Como
falei lá no início, não há romance, mas isso não quer dizer que os personagens
não pensem ou demonstrem esse sentimento, mas eles estão concentrados no que
precisa ser feito e acabam ‘matando’ qualquer coisa que possa atrapalhar a
execução das tarefas ou se por acaso isso vier à por em risco tudo. Mas em
algumas cenas (bastante), eles divagam sobre esses sentimentos, ciúmes, amor, ódio,
querer o outro e aí é quando notamos o quanto eles estão abrindo mão.
O
final deixou um gancho que eu realmente não esperava. Por isso quando terminei
o livro não consegui digerir muito bem toda a situação e não sei o que esperar
para a finalização da série. Sabe quando você imagina algo e aquilo não
acontece? Ou a coisa mais implorável de acontecer acontece e você meio que fica
se perguntando ‘COMO.ASSIM?’ foi exatamente isso. Tenso.
Espero
ansiosa pelo desfecho da série e para os fãs de distopia, essa série merece
realmente uma chance, mas ela está em um patamar diferente de distopia, mais centradas,
mais ação e menos blábláblá como acontece em outras.
Próximo Livro:
Livro 3 - Champion
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