POISON BOOKS - A Menina Que Semeava (Lou Aronica)
Autor: Lou Aronica
Tradutor: Maria Angela Amorim
Editora: Novo Conceito
Publicação: 2013
Páginas: 414
Capítulos: 25
Série: Não
Temas: Infanto-Juvenil, Relacionamento, Magia
Tradutor: Maria Angela Amorim
Editora: Novo Conceito
Publicação: 2013
Páginas: 414
Capítulos: 25
Série: Não
Temas: Infanto-Juvenil, Relacionamento, Magia
SINOPSE - Chris Astor é um homem de seus quarenta e poucos anos que está passando pelo mais difícil trecho de sua vida. Ele tem uma filha, Becky, de 14 anos, que já passou imensas dificuldades até chegar a se tornar uma moça vibrante e alegre, mas que parece que terá que enfrentar mais um grande problema em sua vida. Quando Becky era pequena e teve câncer, Chris e ela inventaram um conto de fadas, uma fantasia infantil que adquiriu vida e tornou-se um terrível, provavelmente fatal, problema. Agora, Chris, Becky e Miea (a jovem rainha da fantasia criada por pai e filha) terão que desvendar um segredo: o segredo de por que seus mundos de fantasia e realidade se juntaram neste momento. O segredo para o propósito disso tudo. O segredo para o futuro. É um segredo que, se descoberto, irá redefinir a mente de todos eles.A menina que semeava é um romance de esforço e esperança, invenção e redescoberta. Ele pode muito bem levá-lo a algum lugar que você nunca imaginou que existisse. Uma fantasia que trabalha assuntos densos como a separação dos pais, oncologia infantil, separação de filha e pai, adolescência. A menina que semeava não é um livro sobre adolescentes comuns. É sobre uma que se deparou prematuramente com a ameaça do fim e teve de tentar aprender a lidar com ele.
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“O
zunido suave do aparelho de DVD era o único som que se ouvia na sala.”
RESENHA<<<
Sabe
aquele livro que tinha tudo para dar certo, uma história linda, uma escrita
interessante, um tema tocando e quando você termina fica querendo entender
porque que as coisas não funcionaram já que parecia que tinha todos os itens de
sucesso?
‘A
Menina’ poderia ser um livro letal, mas acabou nem sendo porque o time da
história está errado e com isso nada parecia casar com o que deveria. O assunto
que o autor toca é muito legal, mas ele acontece tarde no livro e até o mundo
do faz de conta é marcante, mas o ‘timing’ não foi perfeito e ficou tudo no e
se...
O
livro não é lá muito feliz, ele fala de doenças fortes – câncer, fala das
muitas situações que a gente engole uma porção de coisa e perde o momento para
fazer as pessoas verem a nossa visão/opinião e como depois desse momento
perdido as percepções mudam, mas fala de sonhos e de esperanças.
Nossa
percepção da história é por três pontos de vista – da menina Becky, do pai dela
e do tal mundo imaginário. Ele conta quando a menina já tem uns 14 anos, mas
quando ela era nova, passou por momentos difíceis: o câncer e com ele veio a
criação do mundo imaginário e após tudo isso ainda teve a separação dos pais.
Esses três itens são muito bacanas, mas contar a história com 14 anos e no
passado, acabou não nos trazendo o sentimento e emoção que com certeza o autor
quis transmitir.
Esse
ponto que falhou, acredito que se a protagonista tivesse por volta de uns 8/9
anos, passando pelo câncer e a separação dos pais, aí faria todo sentido criar
um mundo, mas voltar à algo depois de 10 anos acabou ficando estranho.
O
pai dela conta os motivos da separação, mas ele nunca disse a Becky e a menina
cresceu achando que o pai não a amava e sua relação com ele ficou esquisita,
mas a culpa foi total dele, esse personagem passou a percepção de que ele
aceita as coisas que os outros impõem, como alguém fraco que não consegue
lutar. Já no mundo imaginário, a princesa do lugar é o oposto do pai da menina
e briga com tudo e todos, e a medida que a história avança começamos a entender
porque os dois mundos estão ligados.
Eu
gostei da história, acho que ela tem o enredo certo, bem como todos os
ingredientes, mas eles não funcionaram porque não casaram, idades erradas,
momentos errados e a costura ficou frágil e acabou arrebentando, e aí não passa
a emoção que você até vê em alguns momentos, mas ao terminar o livro percebi
que deveria ser daqueles que a gente chora do início ao fim, a carga emocional
é grande, mas ele não é assim, acabou passando desapercebido em alguns
momentos.
Não
sei se vocês viram ‘Ponte para Terabitha’, mas a ideia é semelhante aqui, e lá
eu me emocionei a beça e esperava isso ao ler a sinopse.
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