BOOKS || Insurgente (Veronica Roth)
Tradutor:
Lucas Peterson
Editora:
Rocco
Série:
Sim, livro 2 (série Divergente)
Temas:
Jovem-Adulto, Distopia
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Acordo
com o nome dele na boca.”
RESENHA<<<
O
problema sobre a distopia (a descrição do sistema) ainda continua, quem leu
minha resenha sobre Pandemônio, sabe que geralmente o livro dois tem a ver com
a menina voltar infiltrada e começar a procurar coisas do sistema. Dito e
feito!! Aqui só acontece isso. Esse passeio por todas as facções (parecendo até
fase de videogame) e o lado mais chato de todos; a personagem querer bancar a
mártir!
Nada
me irrita mais do que o mimimi de ‘eu vou me sacrificar por todos nós e
blábláblá’ e nesse livro a autora realmente quis apostar nesse discurso,
enquanto eles não estão no passeio pelas facções, a personagem da Tris está
nesse discurso chato e repetitivo. A autora infelizmente perdeu muitos ganchos
bacanas para inserir mais profundidade na história, comparando com o anterior,
tanto a personagem como a ideia caiu e muito.
O
segundo carinha não entrou em cena (ainda bem), mas o casal Tris e Quatro foi o
suficiente para uma vida. Sério, o Quatro no livro anterior foi O cara, alguém
misterioso, que tinha um propósito e sabia exatamente como e onde estar para
conseguir, aqui ele acabou sendo apagado pela Tris e ficou tão chato (ou mais
do que ela).
O
livro pode ser resumido em repetições de ações, briguinhas e coisas sem
importância, daria para ter tirado uns 30% do livro para evitar repetições e
com isso acrescentar informações. Eu fiquei parada muito tempo em 80% da
leitura e os 20% finais foi tudo muito jogado e corrido. Ou seja, você passa o
tempo todo lendo mimimi e no final a autora se lembra de que tem mais coisas
para contar e te joga no colo.
O
gancho para o três não foi algo que se diga ‘AiMeuDeus’, mas ela começa a
juntar as peças do quebra-cabeça inventado por ela. E uma das explicações é
sobre as pessoas ‘divergentes’. Acredito que se o próximo livro voltar ao que
foi o livro um, a chance de a série terminar legal será grande (afinal, o livro
termina em um momento de ação), mas se repetir o mesmo arrastar que tivemos em
Insurgente, não sei o que esperar para finalização.
Uma
observação final, fiquei sabendo que o último livro vai ser narrado tanto pela
Tris quanto pelo Quatro (alternando capítulos) e apesar de adorar isso na
distopia tenho medo de como vai ser já que nos 2 livros da série sempre quem
narrava era a Tris, vamos ficar como isso fica na finalização.
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