BOOKS || Liberta-Me (Tahereh Mafi)
Tradutor:
Bárbara Menezes
Série:
Sim, livro 2 (série Estilhaça-Me)
Temas:
Jovem-Adulto, Distopia
Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“O
mundo pode estar ensolarado hoje.”
RESENHA<<<
Por eu não contar spoilers, talvez quem não tenha lido o
anterior possa ficar sem entender algumas coisas, mas quem já leu Estilhaça-Me
entenderá um pouquinho as minhas críticas. Não curti esse tanto quanto o
anterior, o final de livro 1 foi bacana e tinha bastante gancho, mas
infelizmente não senti que foi tão bem explorado quanto poderia ter sido.
Se no anterior eu não era muito fã do personagem Warner, depois
de ler o conto ‘Destrua-Me’ e este livro, tenho de dizer que foi o personagem
mais bem desenvolvido e trabalhado da autora, sério... ele é um meia-boca no
anterior, mas aqui ele roubou as cenas, até mesmo quando não apareceu. Ele foi
bem desenvolvido e entendemos muito mais do seu tormento, suas motivações e
porque não dizer de seus sentimentos.
Claro que ainda temos muito pano para manga para ser
desenvolvido, até porque tivemos algumas revelações interessantes e meio
ousadas por parte da autora para esse personagem. Não costumo achar que autores
tenham personagens favoritos, mas com certeza Warner é um querido dela, pois
ele está anos-luz à frente dos outros. Não sei o que esperar para ele, não era
alguém por quem torcia, mas depois de ler o livro, quero mais detalhes e informações....rs
Juliette me irritou profundamente, primeiramente pelo mimimi de
sou triste e todos devem ficar com pena de mim, eu fico encolhida nos cantinhos
e não estou fazendo para ninguém. Até quando teremos mocinhos assim? Pelo amor,
né? Século XXI, baby chega de garotas indefesas e que não fazem nada para
ninguém. Gente, ela tem um poder incrível e foi muito mal explorado nesse
segundo livro, uma pena porque ainda acho a personagem bombástica (ia
colocar um palavrão, mas ia ficar feio) e nada dela evoluir.
Outra coisa que me irritou foi a já batida formula do triangulo
amoroso, eu sei que tem um monte de gente que torcia para esse suposto casal,
mas NÃO TEM NADA A VER esses faniquitos que ela teve, esses mini sonhos
eróticos, essa forçada de barra para um triangulo não ficou boa e eu odiei, não
sou a favor do casal e também não acho que triângulos sejam a solução.
E claro que não posso deixar de falar do Adam (mala sem alça),
sério ele era outro no livro anterior e aqui está fazendo a linha namorado grudento.
Se eu tivesse o poder de Juju, já teria matado o caro, porque nada mais chato
nessa vida que gente grude. Ele só faz figuração, e quando não faz é para ser
mala. A autora podia ter o feito ir ali à esquina e só voltava no próximo
livro.
Para terminar tem dois personagens interessantes, não ganharam
tanto destaque, mas no meio de tantos ruins, qualquer um melhorzinho já é uma
luz – Kenji e Castle, Kenji é quem dá o sacode em Juliette para ela deixar de
mimimi, ele tem ótimas sacadas. É do tipo de personagem que esculacha com
classe. Ele é o lado cômico do livro. E Castle está mais para cientista louco
do que alguém que realmente quer fazer o bem, ainda não sei exatamente qual o
papel dele na história toda, essa mania louca de querer descobrir o que as
pessoas são ou seus poderes vai render algo esquisito para o próximo livro.
Espero que o 3 seja bom e feche a série bem, que a autora volte
à sua ideia original que foi a essência do livro 1. E claro, fale mais de
distopia...rs (mas isso já é um ponto batido aqui no blog).
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