POISON MOVIES - Somos Tão Jovens
Título no Brasil: Somos Tão Jovens
Título Original: --
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama, Biografia
Ano de Lançamento: 2013
Duração: 104 mim
Estréia no Brasil: 03/05/2013
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes, Fox Film do Brasil
Direção: Antonio
Carlos Fontoura
SINOPSE:
Cinebiografia do
músico Renato Russo (Thiago Mendonça), vocalista e líder da banda Legião
Urbana. A juventude de Renato Manfredini Júnior (período no qual ele
compôs hits como Geração Coca-Cola e Que País é Este?), o
sofrimento por conta de uma doença óssea rara, a epifisiólise, a formação da
banda em Brasília, os primeiros shows e os sucessos lançados.
RESENHA
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Falar
desse filme vai ser difícil, não por ser algo sensacional, mas junto com ele mil
ideias e pensamentos vêm à tona. Eu curto bastante a Legião Urbana e não apenas
ela, mas de certa forma o rock brasileiro que surgiu na década de 80,
principalmente as bandas de Brasília.
Achei
que eles fossem se focar na vida do Renato Russo como foi em Cazuza, mas não, o
filme mostra quando o mesmo começa seus momentos rebeldia, querer mudar o país,
fazer um som punk até o primeiro grande show da banda em 1985 aqui no Rio no
Circo Voador.
Parece
até um musical, cantei várias músicas (praticamente todas), foi bacana eles
criarem personagens e momentos para cada uma delas na história, mostrando o que
talvez tivesse sido o estopim para ela. O momento ou algo falado, as revoltas e
tudo mais.
Uma
pena que eles não focaram um pouco mais no momento triste do país – a ditadura –
que acontecia nesse momento, uma das cenas onde podemos ver isso mais forte é
quando eles tocam em uma cidade mineira com vários militares assistindo a
música que tem quase 30 anos e parece que nunca muda – Que país é esse?
O
filme foi focado no Renato, mas aparece também Dinho, Hebert, os irmãos Lemos,
a Plebe Rude, enfim ficaria aqui falando e falando sobre o filme e as bandas ad eternum, mas também mostrou os
momentos de loucura, de deixar as pessoas na mão, nem tudo era um mar de rosas.
O
filme é bom, mas ele é algo mas para ser cantado, sabe quando a gente assiste
ao um vídeo antigo com os amigos onde a gente ri de alguns momentos, fala a
frase de outros, zoa e tudo mais? Mas fica aquele gostinho de saudade, de algo
bom que ficou para trás? Me senti assim no filme.
Vale
assistir, vale ver esse lado rebelde, e quem sabe a gente não desperte as
pessoas para melhorar? Fazer uma revolução? Como diria o Renato sermos uma
legião, mas uma legião que pode brigar pelas coisas, fazer a mudança. Não sou
boa cantando, não sei escrever belas letras (sejam elas de rebeldia ou algo a
mais), mas será que vale a pena só ser Geração Coca-Cola e aceitar tudo? Ou
ainda há aquela luzinha do punk e da rebeldia? O filme passa um pouquinho disso
também.
E
deixo as duas músicas em um vídeo do Youtube – Que País é esse? E Geração
Coca-Cola.
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