POISON BOOKS - Alma? (Gail Carriger)
Autor: Gail Carriger
Tradutor:
Flávia Carneiro Anderson
Editora:
Valentina
Publicação:
2013
Páginas:
307
Capítulos:
14
Série:
Sim, livro 1 (série O Protetorado da Sombrinha)
Temas:
Steampunk, Sobrenatural, Aventura
SINOPSE - Alexia
Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas
(embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela
não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba
sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras
de etiqueta.
E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido.
Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado?
Uma das séries de Steampunk mais cultuada do mundo.
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“A
srta. Alexia Tarabotti não estava se divertindo naquela noite.”
RESENHA<<<
Mais
um steampunk aqui no blog e esse também é diferente de tudo que já andei lendo.
Ao terminar de ler Alma? Confesso que é uma série diferente, apesar de ter os
mesmos clichês que nós lemos outros livros (como isso pode acontecer?).
Parece
meio coisa de doido falar isso, mas quem acha que em Alma? não vai ler sobre
vampiros, lobisomens, alguns mimis e alguns momentos bem clichês, a autora
soube como escrever e conduzir sua saga, por isso o diferencial da saga.
Para
começar, vamos entende rum pouquinho do steampunk:
É um subgênero
da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos
1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no
passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no
qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real,
mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época -
como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um
estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como
este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero
steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a
literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado
por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele
mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor
teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com
automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
Fonte: Wikipédia
A
autora acerta colocando sua história na era vitoriana e a nossa personagem –
Alexia – é a junção negativa de algumas coisas que eram valorizadas na época e por ela
não as ter, faz com que ela já seja um diferencial.
Hoje
em dia que casamos com quem queremos, mas se voltarmos no tempo...uns 70/80
anos e continuar indo para trás, vamos ver que na história os casamentos eram
arranjados, e para as moças, debutar (se apresentar na sociedade) era a maneira
de dizer que estava prota para casar. Porém Alexia por ser considerada feia –
cor morena demais (o pai dela é italiano), ela possui um nariz estranho, ela não
tem papas na língua e gosta de ler (AiMeuDeus!) com essa personagem tão fora da
sociedade, ela possui 26 anos e é uma solteirona.
A
série foi bem ambientada e esse universo paralelo que a autora criou, onde
vampiros, lobisomens e algumas outras coisas sobrenaturais habitam e todos
sabem, as vezes sendo pessoas famosas e com dinheiro. Fez a diferença e mesmo
lendo e sabendo que nada disso existe de fato, acabou não dando essa impressão
e para mim isso foi muito bom.
Os
personagens são interessantes e são muitos, desde da família da protagonista –
irmãs bobas, mãe louca e o padrasto meio apagado e a melhor amiga, até o mundo
interessante da sociedade, a sociedade cientifica e claro as criaturas
sobrenaturais. O melhor foi que eles aparecem na hora certa e são
interessantes. não deu aquela impressão de que era personagem demais para pouca
história.
O
enredo começou bem truncado, tanto que só lia apenas um capítulo por dia, a
autora coloca muitas informações no início e era preciso absorver tudo isso,
mas lá para o capítulo 6/7, ela já deixa a narrativa mais leve e aí você vai
embora, lendo muito e querendo saber de mais.
Uma
coisa que me deixou meio sem entender foi a escolha do nome em português, se
analisarmos é meio que a tradução de Soulless (sem alma – por isso a
interrogação na nossa capa), mas o ideal teria sido o nome que escolherem –
pretenatural – que é a condição da protagonista, ela não possui alma e por isso
ela é especial. Mas o motivo dela ser especial, deixo vocês imaginando o que exatamente
isso seria. Acredito que se o nome do livro fosse sua condição, teria gerado
mais especulação, mas isso é apenas uma divagação.
Eu
gostei muito da história, tem momentos certos de tudo – ação, diálogos
inteligentes, um bom ambiente, até mesmo meus queridos sobrenaturais e até os
momentos steampunk da história são intrigantes, desde coisas loucas que voam,
até os mais sinistros personagens. Porém, o final foi bem fraquinho =/,
imaginei um final bem mais ‘tchan’ e isso não aconteceu, na verdade foi um
final que poderia ser esperado em um romance, mas não nesse tipo de aventura.
Não
que eu não torcesse para o final, mas não queria logo no primeiro livro de uma
série. Mas como a série já conta com 5 livros e tem um mangá ;) e todos os
livros dessa série são bem falados, claro que estou ansiosa pelo próximo e pelo
que espiei das capas, parece que nossa Alexia não vai ficar apenas em
Londres... vamos ver o que Alexia e sua sombrinha serão capazes de fazer!
No
final do livro tem uma entrevista engraçada com a autora!
PS:
O livro foi considerado 4.5, mas no Poison não há notas quebradas, como ainda
faltou um pouquinho para ser Letal, ele ficou como Venenoso.
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