POISON BOOKS - Incarceron (Catherine Fisher)
Autor: Catherine Fisher
Tradutor:
Paula Rotta
Editora:
Novo Século
Publicação:
2012
Páginas:
350
Capítulos:
35
Série:
Sim, livro 1 (Série Incarceron)
Temas:
Distopia, Jovem-Adulto, Outros
SINOPSE - Imagine
uma prisão tão grande e tão vasta, a ponto de conter corredores e florestas,
cidades e mares. Imagine um prisioneiro sem memória, que acredita firmemente
ter nascido no Exterior, mesmo que a prisão esteja selada há séculos e que
apenas um homem, em cuja história se misturam realidade e lenda, tenha dela
conseguido escapar. Agora, imagine uma garota vivendo em um palácio do século
XVII movido por computadores, onde o tempo parece ter sido esquecido. Filha do
Guardião, está condenada a aceitar um casamento arranjado, cujos segredos a
aprisionam em uma rede de conspirações e assassinatos, da qual ela deseja
desesperadamente fugir. Um está dentro. A outra, fora. Entretanto, os dois
estão aprisionados. Conseguirão enfim se encontrar? Parte fantasia, parte
distopia, Incarceron reserva ao leitor a emocionante aventura de Finn e
Claudia, dois jovens que desejam, a qualquer custo, destruir a barreira que os
separa da liberdade.
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Finn
fora lançado de bruços ao chão e acorrentado às placas de pedra da passagem.”
RESENHA<<<
Apesar
de o livro estar figurando como ‘distopia’, eu não colocaria dessa forma, mas a
classificação não é o importante aqui e sim, a bela e confusa história criada
pela autora. Refiro-me à bela, devido à história e todos os personagens e
locais criados e tão bem descritos, mas que não são repetitivos ou cansativos e
o lado confuso são devido à história ter tantas camadas que até entendermos
exatamente sobre o que ela quer nos contar, parece que lemos, lemos e não
chegamos a lugar nenhum.
Incarceron
foi uma dúvida no início, fiquei com medo da sinopse prometer mais do que o
livro mostraria, mas na verdade a sinopse conta pouco do que é realmente a
história e o que ela pode nos trazer. Sob o ponto de vista de 2 pessoas
completamente diferentes – alguém que vive n superfície e alguém que vive na própria
Incarceron – vamos observando como os dois lados se sentem e o quão pouco sabem
um do outro.
A
prisão é algo vivo, que evolui, que não sei como pode se reinventar, se
transformar e ludibriar quem habita seu interior. No início criada com a melhor
das intenções, aos poucos sofreu com a teoria – que uma maçã podre estraga uma
caixa inteira, mas uma maçã boa não faz a mesma coisa (melhorar a caixa) – e após
tantos anos, décadas, séculos, foi esquecida, deixada de lado como um brinquedo
velho. Mas seus habitantes sabem que algo acontece com ela, mas não tem a quem
pedir ajuda.
Já
quem vive do lado de fora, toca a vida normalmente, imaginando que a prisão é
como um paraíso na Terra e mal sabem das coisas que ocorrem por lá, aqui fora
acompanhamos a vida de Claudia, a filha do guardião de Incarceron, a menina que
foi preparada a vida toda para ser rainha, mas seu lado de desobedecer o pai e
nunca deixar de saber os segredos acaba metendo a menina em uma enorme
confusão.
Tramas,
boas ideias, perseguições e o quero saber mais. É isso tudo e um pouco mais que
temos no livro, é uma história intrigante e de muitas camadas. São bastante
personagens e o pior é que não percebemos logo de cara as intenções de cada um
e falo isso como algo bom, porque até as últimas páginas as emoções e intensões
se modificam ou se tornam mais ‘abertas’ para nós.
A
história é boa, mas a leitura é um pouco arrastada e um tanto confusa. Não é
algo para ler correndo ou vai perder alguns nuances da história e achar que
falta informações. Eu fiquei intrigada com o final. A autora poderia ter terminado tudo em um único livro, mas
acredito que ela quis informar como vai ser ou o que acontece depois que se
descobre alguns mistérios. Então estou bem empolgada para a continuação –
Sapphique – e espero que o mesmo seja tão bom quanto esse.
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