POISON BOOKS - As Últimas Quatro Coisas (Paul Hoffman)
Autor: Paul Hoffman
Tradutor:
André Gordirro
Editora:
Suma de Letras
Publicação:
2011
Páginas:
301
Capítulos:
31
Série:
Sim, livro 2 (Série A Mão Esquerda de Deus)
Temas:
Jovem-Adulto, Drama, Guerra
SINOPSE - Voltando ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é avisado pelo Lorde da Guerra que a destruição da humanidade é necessária, a única maneira de desfazer o maior erro de Deus. Cale aparentemente aceita o seu papel no fim do mundo: foi destinado a ser a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está ao seu alcance, o ardor aterrorizante e poderio militar dos Redentores é uma arma para ele utilizar tão simplesmente quanto uma vez utilizara uma faca. Mas talvez nem mesmo o poder sombrio que os Redentores detêm é suficiente para Cale – o menino que se transforma a partir do amor ao ódio venenoso num piscar de olhos, o menino que alterna entre a bondade e a violência pura em um piscar de olhos. O aniquilamento que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale – mas sua alma é muito mais complexa do que poderiam imaginar.
>>> OUTROS LINKS <<<
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“’A
Balada de Thomas Cale, o Anjo da Morte’ é o segundo pior poema que saiu do
Gabinete de Propagação da Fé do Redentor Enforcado.”
RESENHA<<<
Livro
2 da trilogia – A Mão Esquerda de Deus, para conhecer o anterior, clique:
Voltemos
à maldição do livro 2... eu sei, já comentei por aqui e ando ficando chato e
repetitivo, mas mesmo assim deixo a minha pergunta, porque o segundo livro da
série dá essa queda? Será a pressão da editora/mídia em cima do autor? A
história precisou ser alongada porque na verdade era um livro só? Façam suas
apostas, porque eu ainda não sei.
Fique
bem decepcionada com este livro. Ele é lento, arrastado, tem horas que chega a
ser chato. E parece que tudo dito e feito no anterior foi apagado. Quase ouso a
dizer que é algo novo.
No
anterior, muita gente criticou dizendo que era forte e cruel. E antes que me
julguem como louca ou má, acho que gostei dele exatamente por isso, era algo
novo, uma visão mais crua de uma vida, de um mundo que até então era povoado
apenas por pessoas com o coração 100% puro. A história narrada por Paul tinha o
algo a mais e inovador que não via a muito tempo.
Mas
agora fiquei pensando se era a mesma série enquanto lia, começando pela
narrativa – Meu senhor, como foi arrastada, páginas e páginas falando nada com
coisa nenhuma, a história não avançava. E alguns parágrafos ter quase 2 folhas,
com certeza não contribuiu para minha alegria com esse livro aumentar.
Os
personagens se perderam. Cale que era o menino malvado, aquele que trazia
desgraçada por onde passava virou de uma hora para outra o ardiloso,
estrategista. Sim, ele era inteligente no livro anterior, mas a natureza
sangrenta dele, morreu nesse livro e virou uma mistura dele mesmo com Bosco,
outro que passou meio desapercebido para mim.
E
nem falo apenas de Cale, todos os outros personagens me pareceram um pouco
apagados, e alguns nem mais juntos estão. Só sabemos por que as vezes vemos
pela perspectiva deles, algumas poucas paginas onde explica o que estão fazendo
no momento.
Falando
em momento, não sei como o autor vai resolver essa questão, mas o tempo e o
decorrer dele não casam bem nesse livro, a ideia é que esse livro começa mais
ou menos uns 2/3 meses depois dos eventos do anterior, mas esse nem seria muito
o problema, o fato é que esse livro segundo um dos personagens leva quase 1 ano
(temos uma gravidez envolvida e como todo mundo sabe, elas duram 9 meses) e por
causa desse ponto, as datas parecem estranhas. Não sei como isso será
resolvido, se passou batido, só tenho a dizer, que feio!
Não
estou animada para ler o último livro da série, aliás ultimamente não ando
animada para ler nenhum livro final das séries, pois voltando às minhas
perguntas do início, parece que eles se perdendo, aí a ideia que era boa e
promissora, passa a ser algo meio sem pé e sem cabeça.
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