POISON BOOKS - Amor Contra o Tempo (Myra McEntire)
Autor: Myra McEntire
Tradutor:
Rodrigo Abreu
Editora:
Galera Record
Publicação:
2012
Páginas:
365
Capítulos:
56
Série:
Sim, livro 1 (Série Amor contra o Tempo/Hourglass)
Temas:
Jovem-Adulto, Viagem no Tempo
SINOPSE - Emerson
Cole sempre achou que algo estava errado com ela. Quando passou a ver pessoas
deslocadas da realidade - que eram, na verdade, projeções do passado - e que,
ao tentar tocá-las, elas desapareciam como fumaça, Em teve certeza. E então
vieram os remédios, a depressão, o colégio interno. Agora que seu período no
internato chegou ao fim e ela está de volta ao lar, Emerson vê sua sensação de
paz prestes a desmoronar. Alguns fantasmas não estão mais desaparecendo com um
simples toque. E com a chegada de Michael Weaver, o consultor de uma misteriosa
organização que promete ajudá-la a se libertar dessa condição, um simples toque
poderá condicioná-la a algo ainda mais perigoso: a paixão..
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Minha
pequena cidade natal ao sul é linda da mesma forma perturbadora que uma mulher
envelhecida.”
RESENHA<<<
Entrei
na leitura de ‘Amor Contra o Tempo’ literalmente de cabeça e quase sem conhecer
a sinopse da história. Só tinha lido maravilhas e como todos estavam ansiosos
para que ele chegasse no Brasil. Acho que a única coisa que sabia era que a
menina ‘podia’ ver fantasmas e deixo entre aspas porque na verdade nem é bem
assim.
Nós
acompanhamos a vida de Emerson e seu sério problema – ver pessoas de outras
décadas ou fantasmas ou sei lá o quê que ela não consegue identificar, mas o
que ela sabe é que isso a faz ser a esquisita e bizarra, principalmente porque
ela vive em uma cidadezinha, mas a maior aventura dela tem mesmo a ver com
viagens no tempo e uma organização um tanto estranha.
A
leitura é boa, bem rápida e no começo intrigante, tentar entender se são fantasmas,
se ela tem alucinação ou se ela toma tantos remédios que já não consegue
distinguir a realidade é um dos pontos que eu fiquei me perguntando qual seria
o assunto que a autora ia falar.
Os
personagens coadjuvantes merecem um destaque, de repente tem gente demais e do
nada quase não sabemos deles, mas no contexto geral a família da protagonista e
os outros que vão aparecendo para ajuda-la ou revelar situações tem seus
momentos. Alguns poderiam ter sido mais desenvolvidos.
O
romance ou melhor a falta dele, entre Emerson e Michael que nos prende. Afinal
fica aquela tensão desde que eles se conhecem mas parece que nada vai acontecer
e quando vai, surge algo e muda o desfecho. Isso foi o melhor e o pior da
história. E estou bem empolgada para o segundo por causa disso.
Já
no quesito de tradução do título, realmente o título em português nem tem muita
coisa a ver, pois Hourglass – título em inglês, significa um lugar na história
e se você for só pelo título pode achar que é uma história de amor entre pessoas
de diferente séculos, e não tem nada a ver!!! E esse foi um dos pontos fracos.
A autora conta muito pouco sobre o lugar e o que eles fazem, ela na verdade
conta de forma superficial, tem muita informação que ficou perdida.
Mas
o que não faz esse livro ganhar o letal é que ela não conseguiu me convencer
sobre as viagens do tempo dela. Já li sobre o buraco de minhoca e que o tempo
não é uma linha reta, mas faltou destrinchar, faltaram detalhes e melhor
elaboração. Quando ela descreve esses momentos do livro, eu lia e relia e nada.
Na história os personagens sacam das coisas como se estudassem física quântica
e isso é normal. Lembro que a maioria dos personagens tem 18 anos e os que tem
mais nem tem nada a ver com física.
Resumidamente,
o nome Hourglass (ampulheta em inglês) e sua ligação com o tempo ficaram em 2º
plano. Então me agarrei a ideia da história que é bem bacana e tem um quê de
diferente, o ‘romance’ entre os protagonistas e até as reviravoltas foram bem
colocadas. Mas torço que para o segundo, ela melhore a explicação e fale mais
do lugar.
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