POISON BOOKS - Prova de Fogo (James Dashner)
Autor:
James Dashner
Tradutor:
Henrique Monteiro
Editora:
V&R
Publicação:
2011
Páginas:
399
Capítulos:
65
Série:
Sim, livro 2 (Série Maze Runner)
Temas:
Jovem-Adulto, Distopia, Ficção
SINOPSE - O Labirinto foi só o começo... o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes – os Cranks – que ameaçam devorá-los vivos. Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão de fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo. Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável – no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é a promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos – cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar. Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.
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PRIMEIRA FRASE DO LIVRO<<<
“Ela se
comunicou com ele antes de o mundo desmoronar.”
RESENHA<<<
PS:
Não contém spoiler do livro anterior
Sempre
tenho medo de segundos livros, seja porque gostamos demais do primeiro e aí
acaba sendo meio que uma decepção ou porque no anterior não foi nada disso e o
segundo acaba nos fazendo desistir de ler a série. Mas aqui em Prova de Fogo o
autor soube nos manter conquistado como no primeiro livro, quando achamos que
tudo finalmente tinha terminado, percebemos que é apenas mais uma prova e claro
que temos novas revelações. Algumas ainda continuam sem respostas, mas já
podemos fazer algumas ideias e teorias do que provavelmente vai ser o final.
Talvez
o único ponto que tenha me incomodado bastante seja o fato de apesar de ser uma
distopia, ainda não sabemos o que levou o fim do mundo ou porque ele se encontra
daquele jeito. Ok, a explicação não é de extrema necessidade para o
entendimento da história, mas acredito que se tivesse pelo menos mais coisas
soltas ou teorias poderia ter sido melhor. Entendo que o livro queira passar a
ideia de ‘rato de laboratório’, mas às vezes ficou com a impressão de que isso
ficou mais constante do que a história.
Apesar
de ser uma continuação e manter a mesma ideia de fuga e de não saber aonde
estamos e quem somos de verdade, posso dizer que são outras provações que
Thomas e os Clareanos passam e isso tudo se torna ainda mais assustador ao
descobrir que a ideia da clareira era apenas a ponta do iceberg, que os testes,
mentiras e manipulações continuam. Durante muitas partes do livro via a ideia
geral como um grande ‘Jogos Vorazes’, pois sabemos que alguém os controla e
quando querem intervêm, mas ao contrario do outro livro onde os participantes
tinham certeza, aqui ficamos com aquela sensação, será que vão entrar agora? Será
que vão deixar o A ou o B morrer?
Para
quem teve estomago de aço e passou pela clareira achando que aquele seria o
fim, o aviso de – Lembre, Corra, Sobreviva – parece estar mais forte do que
nunca nesse livro e o que posso dizer do final? Foi um gancho muito melhor do
que o anterior. Só nos resta saber se a série será fechada com chave-de-ouro ou
não.
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