POISON BOOKS - A Seleção (Kiera Cass)
Autor:
Kiera Cass
Tradutor:
Cristian Clemente
Editora:
Seguinte
Publicação:
2012
Páginas:
357
Capítulos:
25
Série:
Sim, livro 1 (Série The Selection)
Temas:
Jovem-Adulto, Distopia
SINOPSE - Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
>>> OUTROS LINKS <<<
PRIMERA FRASE DO LIVRO<<<
“Minha mãe
entrou em êxtase quando pegamos a carta no correio.”
RESENHA<<<
Trinta
e cinco meninas, uma coroa, uma chance de melhorar de vida e quem sabe ganhar o
coração do príncipe encantado. Não é nenhum filme da Disney, mas tem muito a
ver coma série The Bachelor. Até aí
poderia ser mais uma série que inspirou um seriado ou vice-versa, mas aqui a
autora pingou um pouquinho de distopia e na sua proposta inicial – que era
falar sobre como 35 meninas vão brigar para ganhar a coroa – ficou bem a
desejar.
Não
vi/vejo a série onde um cara (geralmente rico e bonito), [ninguém nunca faz essas coisas para pobre e feio...rs] precisa
escolher a eleita no meio de um mar de outras possíveis. Então essa parte ficou
muito a desejar, a autora não explicou as regras de eliminação e nem o que as
meninas fazem no tempo livre, considerando que a grande maioria nem tem berço,
poucas vezes foram mencionadas aulas de etiqueta ou coisas do tipo e vira e
mexe nós lemos que elas precisam aprender a se comportar como futura rainha.
Talvez
a premissa da história – menina que não quer entrar em algum lugar e acaba
ganhando o amor/consideração do personagem principal e ódio dos rivais – sejam
super manjada e clichê e aqui não é diferente, até gostei da America, mas
acredito que se o livro fosse escrito em terceira pessoa ou os capítulos
intercalassem os pontos de vista de America e o Príncipe Maxon seria bem mais
interessante.
Uma
das coisas que mais se destacou foi o sistema de castas, um do Um ao Oito, onde
os primeiros são da realeza e os últimos são os considerados indigentes,
mendigos e afins. No livro, a autora cita que cada casta tem um talento, a da
America que é a Cinco, eles são músicos.
Ao
ler essa história não pude deixar de comparar com Academia de
Princesas,
que apesar de não ter achado a escrita tão fluida quanto aqui, mostrou muito
mais o dia-a-dia das futuras princesas. E quanto lá tinha realmente a paixão de
uma comunidade e a pobre menina queria fazer parte. America é do tipo de menina
que ainda não sabemos para o que ela veio até o final do livro.
Gostei
da narrativa, dos elementos distópicos inseridos aqui e ali e acredito que no
livro 2 teremos melhores explicações, até da estranha amizade que há entre
America e o Maxon. Mas a proposta inicial do livro é A Seleção, como as meninas
vão ser escolhidas ou eliminadas e essa parte, as explicações e falar mais de
quando elas ficam no castelo ficou muito abaixo do que esperava. Acredito que
se o número de candidatas fosse menor, ela poderia descrever mais e não apenas
jogar nomes e castas que algumas vezes não faziam sentidos.
Vamos
torcer para que o livro 2, onde o número de concorrentes cairá bastante, ela
explique mais, evite o mimimi romântico que não teve por aqui, que foi bem
bacana e finalmente comece a inserir os elementos distópicos melhor
direcionados.
0 comentários