POISON BOOKS - Caminhos de Sangue (Moira Young)
Autor: Moira Young
Tradutor: Fábio Fernandes
Editora: Intrínseca
Publicação: 2012
Páginas: 352
Capítulos: --
Série: Sim, livro 1 (série Dustlands)
Temas: Jovem-Adulto, Distopia
SINOPSE Saba passou a vida inteira na Lagoa da Prata, uma
imensidão de terra desértica assolada por constantes tempestades de areia. O
lugar não a incomoda, contanto que o irmão gêmeo, Lugh, esteja por perto.
Quando, porém, uma gigantesca tempestade chega trazendo quatro cavaleiros de
mantos negros em seu rastro, a vida que Saba conhece chega ao fim: Lugh é
raptado e ela tem que embarcar em uma perigosa jornada para resgatá-lo.
Repentinamente jogada na realidade selvagem e sem lei do mundo além da Lagoa da
Prata, Saba não consegue pensar no que fazer sem Lugh para guiá-la. Por isso,
talvez a maior surpresa seja o que descobre sobre si mesma: é uma lutadora
incansável, uma sobrevivente feroz e uma oponente perspicaz. Com a ajuda de um
audacioso e atraente fugitivo e de uma gangue de garotas revolucionárias, Saba
se torna a protagonista de um confronto que vai mudar o destino de sua
civilização. Com ritmo arrasador, ação constante e uma história de amor épica,
Caminhos de sangue é uma aventura grandiosa ambientada em um mundo futurista e
violento.
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PRIMERA
FRASE DO LIVRO<<<
“O dia tá quente.”
RESENHA<<<
Como
vocês viram no último #ResumoDoPoison
eu fico indignada com comparações nas capas de séries/livros e isso tem dois
lados – positivo: quem é fã daquela série compra porque pensa se a saga X foi
super legal e essa é tão boa quanto eu sei que vou amar e o negativo: se eu não
gostei da saga X com certeza não vou amar essa, então melhor nem saber nada do
livro.
Tentei
não me influenciar pelo que a capa dizia e entrei na história como se Jogos
Vorazes (que não achei tudo isso) não tivesse sido mencionado. Mas a
história não me prendeu tanto assim e confesso que fiquei um tempinho até
entender porque este livro tinha sido comparado à ele.
A
personagem principal “fala” de um jeito estranho. Ela não coloca os ‘d’ –
comeno, falano, andano – e por aí vai. E sem contar que a autora não coloca
aspas ou travessão para os diálogos, e no início esses dois itens me
incomodaram e muito. Tanto que eu quase não conseguia me concentrar na leitura.
Mas
quem me irritou mesmo foi a irmã caçula – Emmi – que guria chata, ela é do tipo
de personagem que está lá para fazer burrada e aí sim as coisas acontecem,
tipo: a Saba fala para a irmã ficar em um determinado lugar, aí ela não fica, é
capturada ou algo acontece e lá vai a Saba atrás da irmã. Na primeira vez é
legal, na segunda você já fica com pé atrás, na terceira comecei a perceber que
a história só acontecia porque a irmãzinha fazia burrada. Não colou.
A
Saba até pode ser guerreira, ter o espírito forte e tal, mas ela não me
conquistou. Parecia tudo muito forçado e sem graça, como se apenas força de
vontade te transformasse em uma pessoa durona, faltou a autora descrever mais
essa transformação dela. E falando de descrever, as cenas da autora são bem
fraquinhas, ela não descreve bem as cenas ou as lutas que ocorrem. Ela conta o básico
e olhe lá, faltou explorar mais detalhes.
O
único personagem que salvou foi Jack, o misterioso rapaz que muda a vida da
Saba, ele apesar do jeito irritante e espertinho, não ficou forçado e rendeu
bons momentos ao livro, aliás acho que todos os momentos mais interessantes são
quando ele está presente. Jack é daqueles que tem respostas espertinhas, gostei
do jeito dele, das suas indecisões e modo de tomar decisão.
Para
terminar, a ideia de Jogos Vorazes do livro é a luta estilo gladiadores que
ocorre em um determinado momento. Apesar de não ter nada a ver com o livro de
fato, só a ideia original (as lutas até a morte dos gladiadores romanos que serviu
de base nas duas histórias) é a mesma. E também não teve gancho para o segundo
livro. Se a autora quiser terminar a série ali, entenderemos perfeitamente e
nem pediremos bis.
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