POISON BOOKS - Aprisionada (Lauren DeStefano)
Editora: Underworld
Publicação: 2011
Páginas:
287
Capítulos: 27
Tema: Jovem-Adulto, Distopia
RESENHA DA CONTRA-CAPA:
Graças à ciência
moderna, os seres humanos se tornaram bombas-relógio genéticas. Os homens vivem
apenas até os 25 anos e as mulheres até os 20 anos. Neste cenário desolador, as
meninas são raptadas e forçadas a casamentos poligâmicos para manter a população
longe da extinção. Quando Rhine Ellery de dezesseis anos é raptada pelos
Coletores para se tornar uma noiva, ela entra em um mundo de riqueza e
privilégio. Apesar do verdadeiro amor de seu novo marido Linden, e uma tênue
confiança entre as irmãs de seu esposo, Rhine tem um propósito: fugir para
encontrar seu irmão gêmeo e ir para casa. Mas Rhine tem mais coisas a enfrentar
que a perda de sua liberdade. O pai excêntrico de Linden está obcecado em
encontrar um antídoto para o vírus da genética que está lentamente se
aproximando de seu filho, mesmo que isso signifique coleta de cadáveres a fim
de testar seus experimentos. Com a ajuda de Gabriel, um servo que confia, Rhine
tenta libertar-se, no curto tempo que ainda resta.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO:
“Eu aguardo.”
RESENHA:
Este foi um livro que comprei pela capa
– que é linda por sinal – e até estar com ele na minha mão, eu nem sabia do que
se tratava. Bem-vindos a mais um tema de Distopia.
Este livro me fez pensar na questão da
idade, pois ao mesmo tempo estava lendo um livro que se passava mais ou menos
em 1300 e era a mesma questão. Aqui num futuro distante, depois de uma 3ª
Guerra Mundial e algum tipo de doença misteriosa, os homens morrem aos 25 anos
e as mulheres aos 20. Não é mais ou menos o que acontecia em 1300? Tudo bem que
tinha mil motivos envolvidos, mas do mesmo jeito se morria bem cedo.
Em Aprisionada acompanhamos Rhine que
tem 16 anos e foi sequestrada para que ela se case com uma pessoa importante e
consequentemente gerar filhos, já que está no seu prazo fértil. Ela não foi a
única sequestrada, ela está presa junto com duas meninas – uma de 13 anos e
outra de 19 anos. E ela vai narrando seus dias presa com suas ‘esposas-irmãs’ e
como elas levam suas vidas.
A ideia é interessante, mas acho que
foi mal contada, o ritmo da leitura é bem lento e por mais que ele não seja
escrito na forma de diário, tinha momentos que total parecia que estava lendo
um.
A autora colocou todas as personagens
que amamos/odiamos; a novinha é a motivada e acha que aquilo que vive é o
sétimo céu, a mais velha é a conformada pois sabe que em breve vai morrer e
deixa tudo correr frouxo. E Rhine é o meio termo, não é conformada, mas também
não é empolgada com a situação, ela sabe o que está em jogo.
Eu gostei da Rhine, claro que ela é bem
lentinha às vezes, mas ela não se perde totalmente na sua busca por liberdade e
se ver livre do drama que a sua vida se tornou. Os personagens nem sempre são o
que parecem ser, e há aqueles momentos de dúvidas sobre o que eles são de
verdade ou que lado estão.
Mas para mim ainda ficou muita coisa no
ar – o que motivou a 3ª Guerra? Quando esse problema no DNA começou? Essa idéia
de pesquisa que tem um ar de mistério em todo o livro. São coisas apenas
comentadas superficialmente que mereciam mais detalhes e são o princípio de
tudo na história. E tem mil perguntas sobre a casa que as meninas moram.
O romance é bonitinho, acho que ficou
mais no nível de amor romântico do que as paixões arrebatadoras dos livros
Jovem-Adulto. Não sei o que esperar do próximo livro, quero muito mais
explicações e uma trama mais profunda, então sem pressa de ler o próximo por
enquanto.
Tóxico
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