POISON BOOKS - Antes Que Eu Vá (Lauren Oliver)
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Publicação: 2011
Páginas:
356
Capítulos: 7
Tema: Jovem-Adulto, Comportamento.
RESENHA DA CONTRA-CAPA:
Em uma noite
chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez
de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo
dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se força para alterar o
resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história
de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores,
as consequências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no
processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.
PRIMEIRA FRASE DO LIVRO:
“– Bi, biiii – grita Lindsay.”
RESENHA:
Está
aí um livro para nos fazer pensar. No que você faz/fez ou fizeram/fazem com
você. O famosos bullying, porque isso sempre existiu, no meu tempo não tinha
nome, mas “zoar” as pessoas é algo bem antigo e por mais que pais e mães digam
que não, criança é um bichinho ruim quando quer e depois temos aquele momento ‘aborrecente’,
onde ser aceito pelo grupo é fundamental.
Logo
no início descobrimos como Sam morre, pois nas primeiras páginas ela nos conta
sobre isso e ao longo de todo o livro vemos as muitas vezes que ela repete o
mesmo dia.
Sam
é alguém em construção, já foi do lado invisível, a que era ‘zoada’ e hoje faz
parte do grupo popular. Ela não é a ‘criadora’ dos movimentos para humilhar ninguém,
mas também fica calada quando vê as ideias surgindo, ela é omissa.
No
início eu pensei, você não deveria morrer e sim ser ‘zoada’ na mesma proporção
que você odeia, pois eu não acho que morrer seja solução para nada como mostra
nas novelas, a pessoa viver aquilo que praticou é a melhor punição. Nada como
passar pela mesma situação para entender.
Não
vou focar nos outros personagens, mas cada vez que Sam revive um dia, começamos
a entender mais sobre eles. O porque de cada um agir daquela maneira e quem
são. Ela conta um pouquinho do passado na diversas vezes e no final
compreendemos melhor todos eles.
O
bacana do livro é que no início ela não sabe porque está nesse ‘looping’, onde
repete o mesmo dia diversas vezes, mas ela entende que precisa ir fazendo algo
para modificar, pois foi alguma coisa naquele dia que fez com que ela tivesse
um fim trágico. Certos dias ela acerta outros ela erra (como todo mundo), e há
dias que ela surta. Nesse processo ela também começa a se conhecer. Será que
ela era essa perfeição?
O
livro é para pensar na nossa vida. Somos tão bons assim? Perfeitos que podemos
sair por aí humilhando os outros? E quando for à nossa vez, será que iremos
gostar/entender ou vamos achar injusto? Não sei se vocês conhecem a máxima –
pimenta nos olhos dos outros é refresco – acho que é o ditado mais correto para
essa situação.
Recomendo
a leitura, não só pelo tema citado ser importante e atual – bullying – mas também
para pensar na sua vida. E se você soubesse que fosse morrer amanhã (o que não
é o caso da personagem), o que você faria/melhoraria na sua vida? Que tal
começar agora?
“Eis
outra coisa a se lembrar: a esperança o mantém vivo. Mesmo quando você está
morto, é a única coisa que o mantém vivo.” – página 106
“—Não
se preocupe: eles sempre desviam primeiro.” – página 141
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